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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Psiquiatra Flávio Gikovate vê vantagens em relações que começam na internet
No Mais Você desta terça-feira, Ana Maria Braga recebeu no café da manhã o renomado psicanalista Flávio Gikovate, que está participando até da novela Passione, para um papo sobre "amores virtuais". E Flávio revelou que, além de não considerar nada de errado em relacionamentos iniciados na rede, vê diversas vantagens nessas relações amorosas possibilitadas pela internet. O psicanalista fez inclusive uma defesa do "sexo virtual".
Existem cerca de 62 milhões de solteiros no Brasil. E o que se ouve por aí é que a maioria das pessoas tem dificuldade de encontrar a sua cara metade. Que tal então procurar na internet? Foi o quie muitas pessoas começaram a fazer, e essa história de namoro na rede ficou séria. O maior site de relacionamentos do país informa que tem 30 milhões de cadastrados.
Ao contrário do que dizem, as mulheres reclamam à toa. A média é de 105 homens sozinhos para cada 100 mulheres. Mas onde estão esses corações solitários?
Pelo que parece, muitos estão na internet.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 17% dos casais assumem que se encontraram em sites de relacionamento. E apenas 11% dos namoros começaram em bares e restaurantes. Já na França, 60 mil de bebês nasceram de histórias de amor que começaram online.
Pois foi assim que aconteceu com o Célio Arlindo da Cunha e a Cristiane Rodrigues, que se conheceram pela internet. Um ano depois, eles se casaram. “Nunca apostei nisso. Foi a primeira vez e deu no que deu”, disse ele. Cristiane contou que entrou no site por curiosidade. “A gente sempre fica com um pé atrás e insegura. Comigo não foi diferente”, explicou.
Difícil foi contar para os amigos que o casal se conheceu pela internet. “Nós conversamos e achamos melhor não contar para ninguém, pelo menos no início. Depois do que aconteceu vi como esse tipo de site é importante. As pessoas não têm muito tempo para ir a uma balada, por exemplo, e recorrem aos sites de relacionamento. Ali ela seleciona quem realmente quer conhecer”, falou Célio.
O Mais Você conheceu a Luciene Albino, que decidiu se inscrever em um site de relacionamento. Enfrentou cada situação e nada deu certo. No entanto, as histórias renderam a ela uma peça de teatro sobre o mundo virtual. Aos internautas que desejam encontrar alguém, Luciene dá dicas para evitar “roubadas”. “Marque sempre o encontro em locais públicos e avise aos seus parentes que vai se encontrar com o conhecido virtual”, explicou.
Psicanalista Flávio Gikovate faz defesa dos relacionamentos virtuais
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com o psicanalista Flávio Gikovate, que participa novela Passione. Segundo ele, o perigo não existe apenas na internet. “Os psicopatas, por exemplo, também estão em bares e boates. Todos os problemas do mundo virtual se encontram também no mundo real. É bobagem brigar com isso porque a internet está crescendo mesmo e tem, na minha opinião, mais vantagens do que desvantagens. As pessoas se conhecem melhor e não é a toa que logo se apaixonam. Facilita a vida do mentiroso, mas a do honesto também. As relações são mais sinceras, de dentro para a fora, e não de fora para dentro”, explicou.
O psicanalista também acredita que o sexo virtual é muito mais vantajoso que o casual, por exemplo. “É muito mais seguro. Acho que as pessoas deveriam investir mais neste tipo de prática. O sexo virtual é um estímulo muito forte para homens e mulheres, que não gera a sensação de solidão do casual. Acho muito melhor ter uma experiência desse tipo do que sair com uma prostituta, por exemplo”, opinou Flávio.
Existem cerca de 62 milhões de solteiros no Brasil. E o que se ouve por aí é que a maioria das pessoas tem dificuldade de encontrar a sua cara metade. Que tal então procurar na internet? Foi o quie muitas pessoas começaram a fazer, e essa história de namoro na rede ficou séria. O maior site de relacionamentos do país informa que tem 30 milhões de cadastrados.
Ao contrário do que dizem, as mulheres reclamam à toa. A média é de 105 homens sozinhos para cada 100 mulheres. Mas onde estão esses corações solitários?
Pelo que parece, muitos estão na internet.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 17% dos casais assumem que se encontraram em sites de relacionamento. E apenas 11% dos namoros começaram em bares e restaurantes. Já na França, 60 mil de bebês nasceram de histórias de amor que começaram online.
Pois foi assim que aconteceu com o Célio Arlindo da Cunha e a Cristiane Rodrigues, que se conheceram pela internet. Um ano depois, eles se casaram. “Nunca apostei nisso. Foi a primeira vez e deu no que deu”, disse ele. Cristiane contou que entrou no site por curiosidade. “A gente sempre fica com um pé atrás e insegura. Comigo não foi diferente”, explicou.
Difícil foi contar para os amigos que o casal se conheceu pela internet. “Nós conversamos e achamos melhor não contar para ninguém, pelo menos no início. Depois do que aconteceu vi como esse tipo de site é importante. As pessoas não têm muito tempo para ir a uma balada, por exemplo, e recorrem aos sites de relacionamento. Ali ela seleciona quem realmente quer conhecer”, falou Célio.
O Mais Você conheceu a Luciene Albino, que decidiu se inscrever em um site de relacionamento. Enfrentou cada situação e nada deu certo. No entanto, as histórias renderam a ela uma peça de teatro sobre o mundo virtual. Aos internautas que desejam encontrar alguém, Luciene dá dicas para evitar “roubadas”. “Marque sempre o encontro em locais públicos e avise aos seus parentes que vai se encontrar com o conhecido virtual”, explicou.
Psicanalista Flávio Gikovate faz defesa dos relacionamentos virtuais
Para falar mais sobre o assunto, Ana Maria conversou com o psicanalista Flávio Gikovate, que participa novela Passione. Segundo ele, o perigo não existe apenas na internet. “Os psicopatas, por exemplo, também estão em bares e boates. Todos os problemas do mundo virtual se encontram também no mundo real. É bobagem brigar com isso porque a internet está crescendo mesmo e tem, na minha opinião, mais vantagens do que desvantagens. As pessoas se conhecem melhor e não é a toa que logo se apaixonam. Facilita a vida do mentiroso, mas a do honesto também. As relações são mais sinceras, de dentro para a fora, e não de fora para dentro”, explicou.
O psicanalista também acredita que o sexo virtual é muito mais vantajoso que o casual, por exemplo. “É muito mais seguro. Acho que as pessoas deveriam investir mais neste tipo de prática. O sexo virtual é um estímulo muito forte para homens e mulheres, que não gera a sensação de solidão do casual. Acho muito melhor ter uma experiência desse tipo do que sair com uma prostituta, por exemplo”, opinou Flávio.
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