Núcleo de Metafísica

Você gostaria de melhorar algo no seu relacionamento? Não espere o outro mudar, descubra qual é a sua parte para tornar sua relação melhor e faça o amor dar certo.

Você está só? Descubra como conhecer pessoas e ficar pronto para um novo relacionamento.

www.nucleometafisica.com.br

contato@nucleometafisica.com

São Paulo
Av. Senador Casimiro da Rocha, 994 - Vila Mariana
Fone: (11) 2574-2815

Rua Jarinu, 611 - Tatuapé
Fone: (11) 94979-3502

Campinas
Rua Gil Vicente, 43 - Taquaral
Fone: (19) 99224-0023


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Amor e Paixão - Flávio Gikovate

Tenho ouvido muitas definições de amor e paixão: “Amor é legal, paixão é doença”; “Paixão é imaturidade, coisa de adolescente, mas amor é sentimento maduro”; “Amor é o que sobra depois que acaba a paixão”.
Costumo definir o amor como um instinto, separado do sexual, que busca a sua realização por meio do estabelecimento de uma relação estável com outra pessoa.
Ou seja, o amor é paz e harmonia ao lado de alguém especial, com o qual voltamos a nos sentir completos – talvez como estivemos um dia, no útero ou no colo de nossas mães. Quanto mais qualidades esse escolhido tem, mais fortes ficam nossos sentimentos por ele. Quanto mais defeitos, mais forças surgirão para nos afastar desta criatura.
Todos nós, ou quase todos, temos o sonho romântico de mergulhar por inteiro numa relação desarmada com outra pessoa e, de uma certa forma, reconstruirmos a simbiose uterina. Ao mesmo tempo morremos de medo desta diluição, desta perda de limites e de individualidade na relação com o outro.
Esse temor não é uma emoção ilógica e covarde. Nossa individualidade fica efetivamente ameaçada na fusão romântica – o medo reflete este perigo real. O que fazem as pessoas? Costumam se encantar por alguém com uma certa quantidade de qualidades – fatores de atração – e também uma certa dose de defeitos – fatores de repulsão.
Desse modo se compõe um equilíbrio estável, onde os defeitos são tão necessários quanto as qualidades! Sim, porque eles nos afastam e garantem nossa identidade, nossa individualidade.
A afirmação de que o amor é o que sobra quando acaba a paixão tem sido na seguinte situação: uma pessoa se encanta por outra e fica tão deslumbrada por ela que só vê suas qualidades. A emoção cresce e, com ela, o medo de perder a individualidade.
Esta forte emoção se chama paixão.
Porém, com o convívio, a pessoa vai deixando de ser tão cega e passa a ver os defeitos do amado. Aí diminui a emoção e o medo da fusão com o outro. Acabou a paixão e sobrou – quando “sobra” – o amor.
Vamos supor agora uma situação diferente. Não é nada incomum que uma pessoa conheça e se encante por outra que efetivamente quase não apresente defeitos (é claro que estou aqui chamando de defeito as coisas que aborrecem, desagradam, irritam e subtraem a confiança da outra pessoa).
Surge o encantamento forte e ele tende a crescer cada vez mais, uma vez que não existem problemas para agir como forças contrárias ao amor.
O sentimento é fortíssimo e o medo é brutal, porque parece que estamos sendo sugados pela pessoa amada. Isto é paixão: a mistura de um amor de intensidade máxima com um enorme medo. O coração não bate de amor, bate de pavor! Vivemos um estado de alarme, quase de guerra.
Acordamos de madrugada já pensando nisto, não conseguimos nos alimentar e pensamos obsessivamente no amado.
Tememos perder nossa individualidade e também o amado que, sabemos, vive pânico igual ao nosso e pode não suportar a ameaça do amor e decidir romper a relação.
Na paixão não se suporta ficar junto nem separado! Ao estar junto, falta o ar. Ao se afastar, falta o sentido da vida.
Não é à toa que as pessoas se apaixonam mais facilmente quando há obstáculos externos: distância geográficas, pessoas que sejam casadas etc. Eles garantem um certo espaço de afastamento e, portanto, de exercício da individualidade.
Não é sem razão que a maioria das paixões não se transforma em relação estável.
Na ausência de defeitos, o amor não diminui, nem o medo. Este último acaba por predominar e, sob vários pretextos, as pessoas acabam se afastando dos seus amados.
Não é sem razão também que a maioria das pessoas se casa com parceiros ricos em defeitos e com os quais se irritam bastante. É para que o sentimento que os une não seja forte o suficiente para perturbar a individualidade.
Palavras como imaturidade, doença e outras que se usam para definir a paixão devem, também, ser estendidas para o amor! Ainda temos muito o que aprender sobre este assunto.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

CURSO "FAÇA O AMOR DAR CERTO!"

Data: 09 de maio de 2014, das 14h00 às 15h30.
As relações afetivas são ao mesmo tempo uma das maiores fontes de realizações e um dos maiores desafios do ser humano.
Seja qual for o seu caso, se está em uma relação conflitante, se está sozinho, ou se deseja apenas melhorar alguns aspectos da vida a dois, você sairá renovado e com muitas idéias para gerar grandes mudanças em sua vida afetiva.
Está em suas mãos descobrir seus próprios recursos para fazer o amor acontecer cada vez mais saudavelmente para você. Você pode agir agora, não precisa esperar seu companheiro mudar, nem conhecer a pessoa dos seus sonhos.
Local: Núcleo de Metafísica – Avenida Senador Casimiro da Rocha, 994 – Vila Mariana (Veja mapa)
Fone: (11) 2574-2815
Valor: R$ 60,00
Vagas limitadas, necessário inscrição por telefone ou email. O pagamento poderá ser feito no local.