Núcleo de Metafísica

Você gostaria de melhorar algo no seu relacionamento? Não espere o outro mudar, descubra qual é a sua parte para tornar sua relação melhor e faça o amor dar certo.

Você está só? Descubra como conhecer pessoas e ficar pronto para um novo relacionamento.

www.nucleometafisica.com.br

contato@nucleometafisica.com

São Paulo
Av. Senador Casimiro da Rocha, 994 - Vila Mariana
Fone: (11) 2574-2815

Rua Jarinu, 611 - Tatuapé
Fone: (11) 94979-3502

Campinas
Rua Gil Vicente, 43 - Taquaral
Fone: (19) 99224-0023


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma análise do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

Este filme é, a meu ver, o retrato do que deveria ser, na atualidade, o relacionamento de um homem e uma mulher, no eterno imbróglio de se darem bem. Acredito que a película veio para ajudar a desbancar Romeus e Julietas, Cinderelas, Love Histories e Gatas Borralheiras dos seus pedestais: perversidades impostas a várias gerações no autoritarismo de amores exigentes e inflexíveis, que, a guisa de ideais, arrebentaram incontáveis relacionamentos e impulsionaram a indústria dos antidepressivos, da literatura da tragédia amorosa humana e dos divãs encharcados de lágrimas – para não falar nos suicídios bem reais.
Neste filme não temos panos-de-fundo políticos ou aristocráticos, como os Capulletos e Montechios sentados nos seus tronos de comando para a prevalência das suas vaidades. Nada de frases monolíticas, estúpidas mesmo, como “amar é jamais ter que pedir perdão”, ou cavalos puros-sangues ao largo, ou serviçais (indubitáveis escravos) patéticos e afetados dando a própria vida pela felicidade dos patrõezinhos, ou de vestimentas suntuosas de um mundo que só podíamos vislumbrar pela janela da nossa dada mediocridade. O amor não era para qualquer um, ‘tava’ pensando o quê?
No BRILHO não há nem o príncipe encantado nem a princesa perfeita. Depois de algum tempo de relacionamento eles querem se ver livres um do outro (talvez num dejà-vu das histórias ouvidas sobre a ‘perfeição’ do amor), mas aos poucos se rendem, percebem que o par possível só pode ser o ser humano na sua mais oscilante acepção: fraco, indeciso, terno, bocó, único, forte, titubeante, bruto, sublime, terno, convicto, genial, carente, ridículo, blá, blá, etc., e sem o poder de dominar a verdade pura. Ou seja, ‘nóis’ na fita, ou, we on the tape.
O BRILHO nos mostra cruamente o quanto é importante o relacionamento entre pessoas que se olham nos olhos desde o início e, interessadas, vislumbram a possibilidade de perscrutar a nudez da outra alma – sem segundas intenções e sem beirar à pieguice, ou mesmo à inocência no seu estado mais manipulável. Sim. E não é necessário ir conhecendo o outro somente após estacionar os Audis-carruagem, despir os Armanis-armaduras, lavar os Chanel e descalçar os Carnellos, de cristal ou não. Ademais se houver arestas, e há, elas são aparadas sem a anestesia de músicas pasmacentas e sem clichês moralistas. Tudo em ambientes reais onde não se vê assinaturas de grifes ou monumentos famosos, que tentavam comprar o quadro para referendar que o amor prefere lugares detalhadamente estudados. Não. A beleza das cenas insinua-se nos cabelos desgrenhados e mal-tingidos e em barbas por fazer, dentro de um veículo amassado. Ali a única arma de sedução é estar vivo.
O BRILHO revela também o quanto é inútil camuflar. A vida por si não propicia terreno para o advento de ventosas-garras da mentira ou da manipulação antinatural (mais cedo ou mais tarde elas se despregam ou se desmancham. Caso perdurem, penso, já é patológico). É inócuo tentar apagar o que ficou gravado no coração. Não adianta utilizar despojos e trejeitos de outrem para conquistar um alguém já tocado pelo outrem (mesmo que os aparelhos e utensílios sejam exatamente os originais e o itinerário da ‘conquista’ milimetricamente igual). Nesses casos o ente prevalece sobre o ser.
Por algo que fica inexplicável, pois inexplicável é, a aceitação mútua passa ainda pelo crivo de ouvir um do outro o quanto se detesta certas peculiaridades e atitudes, certas manias e idéias, mas, ora, sem mais neuroses, eles querem ficar juntos.
O BRILHO é um filme que finalmente nos mostra a possibilidade de sermos aceitos e de podermos viver ao lado de outra pessoa simplesmente porque algo em nós pede. Isso é muito bom. É límpido; é sincero e gerador de lembranças impossíveis de se apagar.
autor – Carlos Edu Bernardes

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Filme "Brilho Eterno de uma mente sem lembranças". Análise Metafísica – Vale a pena enfrentar o medo de lidar com o diferente

     O FILME MOSTRA, ATRAVÉS DE UM ROTEIRO CULT E UMA LINGUAGEM LÚDICA, QUE O SER HUMANO TENDE A SE IMPRESSIONAR COM AS DIFICULDADES DAS RELAÇÕES AFETIVAS E, MUITAS VEZES, ENCERRA RELAÇÕES QUE TERIAM TODAS AS POSSIBILIDADES DE SEREM ALTAMENTE SATISFATÓRIAS PELO “MEDO DO DIFERENTE”.

     QUANDO CLEMENTINE DIZ A JOEL QUE ELA SABE QUE ELA VAI ENJOAR DELE, PORQUE ELA SEMPRE ENJOA, ELE DIZ: “TÁ!”  É A ACEITAÇÃO PRESENTE NO AMOR VERDADEIRO (EU GOSTO DE VOCÊ APESAR DE VOCÊ ENJOAR DE MIM, E TAMBÉM POR CAUSA DISSO, AFINAL, ISSO FAZ PARTE DE VOCÊ. TALVEZ AMANHÃ VOCÊ MUDE, MAS, ENQUANTO NÃO MUDAR, É DE VOCÊ ASSIM QUE EU VOU GOSTAR).

     ADOREI O FINAL, QUE DEIXA A MENSAGEM QUE VALE A PENA CONTINUAR INVESTINDO NA RELAÇÃO, QUE APESAR DAS DIFICULDADES, EXISTEM MUITAS COISAS BOAS.

     ENQUANTO É FEITO O TRABALHO DE APAGAR AS LEMBRANÇAS DE CLEM NA MENTE DE JOEL, ELE PERCEBE MUITOS MOMENTOS DE TROCAS MARAVILHOSAS DE AFETO E ALEGRIA COM ELA.
     A MAIOR PARTE DAS PESSOAS TEM TENDÊNCIA A GRAVAR OS MOMENTOS DE BRIGA E DECEPÇÕES COM O PARCEIRO E OS MOMENTOS DE ALEGRIA E DE SENSAÇÃO DE PREENCHIMENTO TENDEM A PERDER O VALOR E FICAR ESQUECIDOS.
     ESSE É UM MECANISMO AUTOMÁTICO DE AUTODEFESA  DO NOSSO SUBCONSCIENTE. DIANTE DA AMEAÇA, FOCAMOS NO RUIM COMO FORMA DE NOS CONVERCERMOS QUE AQUILO QUE NOS INCOMODA É DE FATO RUIM E, PORTANTO, DEVEMOS NOS LIVRAR DAQUILO. VAMOS NOS CONVENCENDO, DIA APÓS DIA, FOCANDO EM DECEPÇÃO APÓS DECEPÇÃO, QUE AQUELA RELAÇÃO NOS PREJUDICA E DEVE ACABAR.

     A OUTRA PESSOA, COM SEU JEITO DIFERENTE É UMA AMEAÇA CONSTANTE POR DOIS PRINCIPAIS MOTIVOS:
 - TEMEMOS SER ARRASTADOS PARA VIVER SEGUNDO SUAS LEIS EM NOME DE MANTER O AMOR E A RELAÇÃO;
 – QUANDO VEMOS ALGUÉM VIVER DE FORMA DIFERENTE E ATÉ OPOSTA DAQUELA QUE ACHAMOS CERTA, FICAMOS INCOMODADOS, PORQUE ISSO  NOS MOSTRA QUE O QUE DEFINIMOS E BUSCAMOS DURANTE A VIDA INTEIRA PODE NÃO SER CERTO, OU AO MENOS NÃO SER A ÚNICA VERDADE. TENDEMOS A DEFENDER NOSSO ESTILO DE VIDA COMO ÚNICO E VERDADEIRO E O DIFERENTE É SEMPRE UMA GRANDE AMEAÇA. A ASSOCIAÇÃO QUE ESTÁ POR TRÁS DISSO E QUE NOS DÁ MEDO É “SE EU ESTOU ERRADO, TALVEZ EU SEJA UM “ERRO”, TALVEZ HAJA ALGO ERRADO COMIGO”.

     NAS CENAS EM QUE JOEL E CLEM VÃO ATÉ A INFÂNCIA DE JOEL VEMOS DE FORMA DIVERTIDA COMO O SER HUMANO É TRAUMATIZADO COM REJEIÇÕES SENTIDAS NA INFÂNCIA E COMO ISSO VEM À TONA DURANTE AS RELAÇÕES AFETIVAS.


Dating

Dia 21/08/2010 - sábado - 15:00
Local: Parque Ecológico de Campinas

Homens e mulheres que estão cadastrados no projeto "Faça o amor dar certo" terão a oportunidade de se conhecer. Ainda dá tempo de você se cadastrar!

Solicite maiores informações:
nucleometafísica@terra.com.br
fone: (19) 3254-0463